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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende “dar uma surra” na extrema direita nas eleições presidenciais de 2026. A declaração foi feita durante o evento Natal dos Catadores, realizado em São Paulo, e rapidamente repercutiu no meio político e nas redes sociais, gerando críticas da oposição e aplausos de aliados.

Ao discursar, Lula disse que ainda está concentrado em governar o país, mas deixou claro que não permitirá o retorno de forças políticas que, segundo ele, representam o negacionismo, o autoritarismo e o enfraquecimento da democracia. A fala foi direcionada especialmente ao campo político ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados mais ideológicos .

Críticas ao bolsonarismo e ao negacionismo

Durante o discurso, o presidente voltou a criticar a condução do Brasil durante a pandemia da Covid-19, associando a atuação do governo anterior à disseminação de desinformação e ao elevado número de mortes no país. Lula afirmou que o Brasil “não pode correr o risco” de voltar a ser governado por grupos que desprezam a ciência e as instituições democráticas .

Ele também reforçou que pretende manter uma postura firme contra qualquer tentativa de relativizar os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, destacando que não apoiará iniciativas que reduzam penas ou aliviem responsabilidades de envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes .

Reação da oposição

A declaração foi duramente criticada por lideranças da direita e da extrema direita, que classificaram a fala como agressiva e incompatível com a postura esperada de um chefe de Estado. Parlamentares aliados ao bolsonarismo afirmaram que Lula utiliza um discurso de confronto para mobilizar sua base e antecipar o debate eleitoral de 2026.

Aliados do presidente, por outro lado, minimizaram o tom da fala, afirmando que a expressão foi usada em sentido político e simbólico, como uma referência a uma vitória eleitoral ampla e não a qualquer tipo de violência física.

Cenário para 2026

Mesmo afirmando que o foco do governo segue sendo a agenda econômica e social, Lula tem sido citado como candidato natural à reeleição. Pesquisas recentes indicam que o presidente aparece à frente de possíveis adversários da direita, que ainda enfrentam dificuldades para construir uma candidatura unificada após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro .

Analistas políticos avaliam que a fala reforça a estratégia do Palácio do Planalto de manter o embate ideológico vivo, especialmente diante da tentativa de reorganização da direita no país. O discurso também sinaliza que o clima eleitoral deve se intensificar bem antes do calendário oficial da campanha.

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