O renomado estilista italiano Giorgio Armani morreu aos 91 anos nesta quinta-feira (4), em Milão. A informação foi confirmada oficialmente pelo Grupo Armani, que divulgou comunicado emocionado destacando o legado e a dedicação incansável do fundador da marca.

“Sr. Armani, como sempre foi chamado com respeito e admiração pelos funcionários e colaboradores, faleceu pacificamente, cercado pelos seus entes queridos”, disse a nota publicada nas redes sociais. O velório do estilista será realizado no sábado (6) e seguirá até domingo (7), na capital da moda italiana. Atendendo a um pedido pessoal de Armani, o funeral será privado.

Conhecido como “il re Giorgio” (“Rei Giorgio”), o estilista foi um dos maiores nomes da história da moda, símbolo da elegância moderna italiana. Construiu um império de luxo que ultrapassa as passarelas, com presença em setores como acessórios, perfumes, joias, arquitetura de interiores e hotéis de luxo em cidades como Milão, Paris, Nova York, Tóquio, Seul e Xangai. O Grupo Armani fatura cerca de 2,3 bilhões de euros por ano.

Mesmo afastado dos holofotes nas últimas semanas, Armani seguia acompanhando de perto os projetos da empresa. Em junho, ele não participou pela primeira vez de seus desfiles na Semana de Moda de Milão, devido a um período de recuperação em casa. Ainda assim, supervisionou todos os detalhes das coleções masculinas Primavera/Verão 2026.

Ao completar 91 anos, em julho, Armani publicou uma carta aberta agradecendo o carinho do público e prometendo retornar aos eventos em setembro. “Nas últimas semanas, senti fortemente o abraço daqueles que estavam pensando em mim. Não foi fácil para mim não ouvir seus aplausos ao vivo”, escreveu o estilista, em tom de despedida.

O Grupo Armani encerrou seu comunicado reafirmando o compromisso de manter os valores e a independência que sempre marcaram a trajetória de seu fundador.