Primo de Nikolas Ferreira é preso com 30 quilos de maconha em operação da PF em Uberlândia

Filho de Enéas Fernandes, Glaycon foi flagrado durante ação da FICCO-MG e segue preso no Triângulo

Porta-malas do veículo de Glaycon, primo de Nikolas Ferreira, no momento da prisão em Uberlândia. (foto: divulgação/PF)

Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, primo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), foi preso em flagrante com 30 quilos de maconha e cerca de quatro gramas de cocaína durante operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO-MG), coordenada pela Polícia Federal, em Uberlândia. A prisão ocorreu na sexta-feira, 23 de maio, quando Glaycon deixava a cidade em direção a Nova Serrana.

A droga estava escondida no veículo conduzido pelo acusado, que foi encaminhado ao Presídio Professor Jacy de Assis, onde permanece detido. A entrada no sistema carcerário foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais.

Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, primo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e filho de Enéas Fernandes, ex-candidato à prefeitura de Nova Serrana (foto: Redes Sociais)

Glaycon é filho de Enéas Fernandes, candidato derrotado à prefeitura de Nova Serrana pelo PL, com apoio declarado de Nikolas Ferreira, do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, conforme registrado em postagens nas redes sociais do próprio Enéas durante a campanha.

A prisão do primo ocorre em meio aos esforços de Nikolas para consolidar sua base política no interior de Minas por meio de apoio a familiares. O caso gera desconforto entre aliados do PL e representa potencial desgaste à imagem pública do deputado, conhecido por seu discurso anticrime.

O advogado da família, Virgolino Firmino Campos Lemos, afirmou que Glaycon é inocente e que confia na Justiça. “Estamos aguardando mais informações sobre o inquérito para melhores esclarecimentos sobre o que aconteceu”, declarou à imprensa. Um segundo ocupante do veículo foi ouvido e liberado.

A operação que culminou na prisão contou com o apoio da FICCO do Mato Grosso do Sul.

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