Eagle Football acionou a Justiça contra o empresário; Clube publicou nota oficial
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O empresário John Textor transferiu os ativos da SAF Botafogo, incluindo receitas de bilheteria, patrocínio e direitos de transmissão, para uma empresa nas Ilhas Cayman. A medida foi aprovada em reunião do Conselho Administrativo no dia 17 de julho.
Entre as operações autorizadas está um empréstimo de até 100 milhões de euros para a SAF, com os ativos do clube como garantia. Também foi aprovada a cessão de crédito da Eagle Holding, do Reino Unido, para a empresa no paraíso fiscal caribenho.
A Eagle Football, holding que tem Textor como sócio, entrou com ação na 2ª Vara Empresarial do RJ para suspender decisões da SAF desde 2 de junho. A empresa questiona a legalidade das operações e quer impedir novas movimentações sem seu aval.
Na ação, a Eagle alerta que, sem freios, Textor pode causar “danos irreparáveis” ao Botafogo e à própria holding. A preocupação é com a diluição da participação da Eagle no clube e a realização de “operações complexas e lesivas” em jurisdições estrangeiras.
Em nota, a SAF afirmou que “algumas medidas corporativas foram adotadas com o devido alinhamento junto ao nosso parceiro acionista, o Botafogo de Futebol e Regatas (BFR)”. Alega ainda que tais ações visam permitir a entrada de novos aportes.
O clube reforçou que “não há, no presente momento, qualquer plano que vise à diluição da participação acionária do nosso sócio majoritário” e reconhece que qualquer venda de participação deve passar por diálogo com o atual controlador.
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