Presidente afastado do Corinthians teve dois pedidos rejeitados nesta terça-feira (29)

Créditos: Reprodução
A Justiça de São Paulo negou nesta terça (29) o habeas corpus de Augusto Melo, que buscava anular a denúncia criminal no caso VaideBet. A defesa do presidente afastado do Corinthians alegava uso de provas ilícitas pelo Ministério Público.
A desembargadora Maria Cecília Leone, da 8ª Câmara de Direito Criminal, rejeitou o pedido liminar, afirmando que a medida só é concedida em casos de flagrante constrangimento ilegal, o que não ficou comprovado nesta fase do processo.
A defesa alegava que os Relatórios de Inteligência Financeira do COAF foram usados sem autorização judicial. Mesmo argumento já havia sido rechaçado em outra instância. O mérito do habeas corpus ainda será julgado futuramente.
Na ação penal, Augusto Melo foi tornado réu ao lado dos ex-dirigentes Marcelo Mariano, Sérgio Moura e do empresário Alex Cassundé. Eles são acusados de associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto, segundo o Ministério Público.
A Promotoria ainda pede bloqueio de bens e uma indenização de R$ 40 milhões ao clube. A denúncia aponta que mais de R$ 1 milhão do patrocínio com a VaideBet passou por empresas fantasmas ligadas a estruturas de lavagem de dinheiro.
Na esfera cível, Melo também tentou barrar o impeachment aprovado pelo Conselho Deliberativo em maio. O TJ-SP negou a tutela de urgência solicitada, afirmando que não havia elementos suficientes para conceder a medida liminar.
A defesa alegou participação de conselheiros inadimplentes, falta de acesso às atas e questionou a convocação feita por Romeu Tuma Jr., supostamente afastado. A votação final do impeachment será feita por sócios no dia 9 de agosto.
Siga o perfil @noapito_isfm no Instagram e acompanhe as últimas notícias no ISN Online.