Em meio à crise, torcida do Timão também marcou protesto contra diretoria
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Mesmo pressionado após nova derrota, Dorival Júnior segue no comando do Corinthians. O presidente interino Osmar Stabile garantiu a permanência do treinador e do diretor Fabinho Soldado, mas ponderou: “Futebol é resultado, não dá para prever o futuro”.
Desde a pausa da Copa do Mundo de Clubes, o Corinthians venceu só uma das três partidas disputadas. O clássico contra o São Paulo, no sábado (19), terminou em 2 a 0 para o rival e acentuou a crise, deixando o técnico com 52% de aproveitamento em 14 jogos.
A pressão aumentou porque esse é o pior início de trabalho de Dorival nos últimos cinco anos. Em passagens recentes por Athletico, Ceará, Flamengo, São Paulo e até Seleção, o treinador sempre teve aproveitamento superior ao atual no Timão.
O próximo desafio será contra o Cruzeiro, quarta-feira (23), às 19h30, na Neo Química Arena. Uma nova derrota pode acirrar ainda mais o ambiente, já que a diretoria interina se comprometeu a acompanhar de perto os resultados e o desempenho da equipe.
Além do campo, a situação política do clube alimenta a insatisfação. A Gaviões da Fiel convocou protesto para quinta-feira (24), no Parque São Jorge, exigindo mudanças estruturais, transparência na gestão e punição a envolvidos em escândalos recentes.
A nota da torcida organizada acusa dirigentes de incompetência, critica o desempenho do elenco e pede o fim dos privilégios no clube. “O corinthiano não aguenta mais. Queremos raça em campo e o fim das gestões que afundaram o SCCP”, diz o texto.
Enquanto a assembleia que decidirá o futuro de Augusto Melo se aproxima, marcada para 9 de agosto, a crise técnica e institucional do Corinthians se aprofunda. A torcida exige não só resultados, mas uma reconstrução completa dentro e fora de campo.
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