Crescimento dos evangélicos no Brasil é tema do ISFM NEWS após dados do Censo 2022

Programa debateu mudança no perfil religioso do país, analisando o sincretismo religioso

Créditos: Pixabay / Reprodução

O programa ISFM News desta segunda-feira (9) debateu o crescimento no número de evangélicos no Brasil. O aumento foi divulgado no Censo 2022, publicado na última sexta-feira (6).

O advogado Marcelo Marsaioli entende que o crescimento registrado pelo Censo é motivado pela propagação de ideias de forma individualizada: “Os evangélicos fazem um bom trabalho. As pessoas não aderem a uma religião simplesmente porque elas gostam. Hoje você encontra igrejas de propósito, de grupos, focadas em um nicho.”

“Não se pode desconsiderar o sincretismo religioso no Brasil. Eu conheço católicos que frequentam rodas de umbanda, católicos que também são kardecistas… Diferente dos países que são dicotômicos, que ficam entre ‘isso ou aquilo’, a gente acaba bebendo um pouco de cada fonte”, apontou Lara Mattos, especialista em gestão.

Apresentado pelo jornalista Paulo Schiff, o ISFM News é transmitido pela rádio ISFM 100,7, de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30. Também é possível acompanhar o programa pelo canal ISFM no YouTube.

A notícia

Dados do Censo 2022, divulgados pelo IBGE na última sexta-feira (6), mostram que os evangélicos atingiram 26,9% da população brasileira. Há 30 anos, em 1991, essa proporção era de apenas 9,0%, o que representa um aumento significativo e constante ao longo das últimas três décadas.

Desde o último levantamento, feito em 2010, o crescimento também foi notável: a participação dos evangélicos na população com 10 anos ou mais subiu 5,2 pontos percentuais, passando de 21,6% para os atuais 26,9%. O avanço confirma uma tendência já observada nos censos anteriores.

Em termos absolutos, o país conta agora com 47,4 milhões de pessoas que se declaram evangélicas. O crescimento da fé evangélica vem se consolidando desde o início dos anos 2000, e o novo levantamento reforça a mudança gradual no perfil religioso da população brasileira.

Apesar da queda contínua, os católicos seguem sendo maioria, representando 56,7% da população — ou 100,2 milhões de pessoas. Já os brasileiros que se declaram sem religião aumentaram de 7,9% para 9,3% entre 2010 e 2022, refletindo também uma diversificação nos vínculos religiosos do país.

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