Primeira votação não elege novo papa; cardeais retomam processo nesta quinta-feira

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A primeira votação do conclave para eleger o sucessor do papa Francisco terminou sem consenso nesta quarta-feira (7). A fumaça preta que saiu da chaminé da Capela Sistina às 21h01 (horário local) indicou que nenhum dos 133 cardeais eleitores alcançou os dois terços necessários para a eleição do novo pontífice.
Cerca de 45 mil fiéis acompanharam o momento na Praça de São Pedro, em Roma, sob forte expectativa. O conclave, iniciado após a morte de Francisco em 21 de abril, é considerado um dos mais diversos da história, com cardeais de 70 países, incluindo representantes de Haiti, Myanmar e Malásia.
A partir desta quinta-feira (8), os cardeais realizarão até quatro votações diárias — duas pela manhã e duas à tarde — até que um candidato alcance o número mínimo de 89 votos. O processo é conduzido sob rigoroso sigilo, com os eleitores isolados do mundo externo e juramentados a manter confidencialidade absoluta.
Entre os nomes mais mencionados está o do cardeal italiano Pietro Parolin, que teria recebido cerca de 50 votos na primeira rodada, segundo estimativas não oficiais. No entanto, a fragmentação do colégio eleitoral, com predominância de membros não europeus, torna o resultado imprevisível.
A eleição do novo papa será anunciada ao mundo com a emissão de fumaça branca pela chaminé da Capela Sistina, seguida da tradicional proclamação “Habemus Papam” na varanda da Basílica de São Pedro.