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Sanções dos EUA contra Moraes repercutem no ISFM News desta quinta-feira (31)

Analistas discutem impactos econômicos, institucionais e políticos da decisão

Créditos

O programa ISFM News desta quinta-feira (31) debateu a decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, ministro do STF. Para as autoridades americanas, o magistrado promove censura e viola direitos humanos.

O economista Adalto Correa de Souza Júnior comentou a instabilidade do cenário: “A gente nunca sabe o que vai sair da cabeça do Trump. O mercado parou para ver o que aconteceria no dia 1º. Parecia improvável que ele recuasse, mas foi o que aconteceu.”

Adalto destacou três recuos: “Teve recuo na data, nos itens e na carga já embarcada. A terceira é positiva, porque o porto teve grande movimento dias atrás, no que chamamos de ‘dia do desespero’. Todo mundo queria embarcar antes do prazo.”

Ele também apontou padrão no comportamento de Trump: “Parece que ele funciona em ciclos. Depois que a guerra no Oriente Médio arrefeceu, voltou a mexer com tarifas. A primeira versão afetava até produtos já a caminho. Isso pegou todos de surpresa.”

Sobre a sanção a Moraes, Adalto avaliou que a decisão tem viés institucional: “Interpreto que essa medida não é contra uma pessoa, mas contra uma instituição, o Judiciário brasileiro. Vamos ver como o Brasil e o mundo vão reagir a isso.”

O professor Alberto Claro considerou a decisão uma estratégia populista: “Foi uma mescla de populismo, uso político de instrumentos legais e da retórica de poder que o Trump costuma empregar em sua atuação internacional.”

Claro acredita que o impacto sobre Moraes será limitado: “No curto prazo, ele pode usar cartões de crédito chineses, bancos europeus e contas gratuitas de plataformas. Só não poderá firmar contratos com empresas americanas. Nada muito grave.”

Apresentado por Paulo Schiff, o ISFM News vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na rádio ISFM 100,7. O programa também pode ser acompanhado ao vivo ou sob demanda no canal oficial da emissora no YouTube.

A notícia

O governo dos EUA impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, sob a Lei Magnitsky. O Tesouro o acusa de promover censura e liderar uma “caça às bruxas” contra cidadãos e empresas do Brasil e dos EUA, citando o caso de Jair Bolsonaro.

As sanções incluem bloqueio de bens e contas nos EUA, além de proibição de entrada no país. O comunicado foi assinado por Scott Bessent, secretário do Tesouro, e detalha ações que teriam violado direitos humanos e princípios democráticos.

A Lei Magnitsky foi criada em 2012, em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, morto após denunciar corrupção na Rússia. Desde 2016, a norma permite sanções globais contra indivíduos por corrupção ou abusos de direitos humanos.

Para sair da lista, o sancionado deve provar inocência, julgamento ou mudança de conduta. Em alguns casos, o presidente dos EUA pode revogar a sanção, desde que notifique o Congresso com 15 dias de antecedência.

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