Ação conjunta do Gaeco, Polícia Militar e Polícia Civil mira organização criminosa ligada ao tráfico e à lavagem de dinheiro

Uma força-tarefa deflagrou, nesta quarta-feira (30), a segunda fase da Operação Escobar, em Uberlândia. A ofensiva reúne o Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a Polícia Militar e a Polícia Civil, e tem como objetivo asfixiar financeiramente uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro.
Desta vez, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além do sequestro de seis veículos de alto padrão e o bloqueio de contas bancárias de três investigados, com valor individual de R$ 1 milhão. A estimativa é que, apenas nesta etapa, cerca de R$ 3 milhões em bens e ativos financeiros tenham sido atingidos pelas medidas judiciais.
A primeira fase da operação ocorreu no fim de junho, com o cumprimento de 24 ordens judiciais, entre elas 10 mandados de prisão, 11 de busca e apreensão e três sequestros de veículos. De acordo com o MP, os investigados usavam bens de luxo e movimentações bancárias para tentar dar aparência lícita aos lucros oriundos da atividade criminosa.
Além de prestar contas à Justiça, a ação busca impedir que os líderes da quadrilha mantenham o controle financeiro sobre a rede. O nome da operação é uma alusão a Pablo Escobar, um dos narcotraficantes mais conhecidos da história recente, e também ao apelido de um dos alvos centrais da investigação.
As autoridades destacam que a operação representa um avanço no enfrentamento ao crime organizado no Triângulo Mineiro e reforça o compromisso das instituições com a segurança da população.