Santos inicia novo levantamento de larvas do Aedes aegypti nesta terça-feira (1)

Município registra 3.490 casos de dengue em 2025; população deve reforçar cuidados dentro de casa

Créditos: reprodução

A cidade de Santos inicia, nesta terça-feira (1º), a terceira Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do ano, estudo realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses e Vetor para medir a quantidade de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.

O levantamento ocorre a cada três meses e a última etapa do ano está prevista para outubro. Durante esse período, não haverá mutirões de combate ao Aedes, mas os agentes de endemias seguirão com as visitas diárias e o trabalho de eliminação de criadouros em suas áreas de abrangência.

Todas as amostras coletadas são encaminhadas para análise em laboratório, onde é identificado o tipo de mosquito. Com base nos resultados, é calculado o Índice de Breteau — número de recipientes com larvas dividido pelo total de imóveis visitados, multiplicado por 100. Segundo o Ministério da Saúde, o índice ideal é igual ou inferior a 1. Entre 1 e 3,9 representa situação de alerta e, acima de 4, risco de surto.

Santos permaneceu em alerta em 2025, com índice de 3,4 em janeiro e 2,6 em maio. Até o momento, o município contabiliza 3.490 casos de dengue, com quatro mortes confirmadas, além de 99 casos de chikungunya.

O levantamento de maio apontou que os principais focos de larvas estão dentro dos imóveis. Ralos externos (36,95%), ralos internos (21,05%) e pratos de plantas (17,61%) lideram o ranking dos criadouros.

De acordo com o secretário de Saúde de Santos, Fábio Lopez, a participação da população é fundamental para combater o mosquito. “Os números do ADL refletem o que encontramos dentro das casas. Cerca de 80% dos criadouros estão nas residências, por isso, o sucesso das ações públicas depende do engajamento de todos”, destacou.

Como eliminar os focos:

  • Ralos externos devem ser tratados com sal grosso ou água sanitária duas vezes por semana, além da limpeza com escova, água e sabão.
  • O mesmo procedimento vale para ralos internos que não sejam do tipo abre e fecha.
  • Pratos de plantas devem estar sempre secos e limpos, lembrando que os ovos do Aedes podem sobreviver por até um ano em superfícies secas.

Em caso de chuva intensa, o levantamento será adiado para o dia útil seguinte.

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