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Menino que sobreviveu a incêndio provocado pela irmã em Guarujá respira sem aparelhos

Criança de dois anos segue internada na UTI após tragédia que matou bebê de 11 meses; adolescente de 14 anos é apontada como responsável

Créditos:Reprodução/Daniela Rucio

O menino de dois anos que sobreviveu ao incêndio criminoso ocorrido em um apartamento no bairro Cantagalo, em Guarujá (SP), passou a respirar sem ajuda de aparelhos. Ele continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica de um hospital na cidade. O caso aconteceu no dia 14 de julho e resultou na morte da irmã mais nova, de apenas 11 meses.

A autora do incêndio, segundo a investigação da Polícia Civil, é a irmã do menino, uma adolescente de 14 anos, que foi apreendida. No momento do crime, outra criança, uma irmã de 5 anos, estava na área comum do conjunto habitacional onde moram.

De acordo com o delegado Glaucus Vinicius Silva, a adolescente declarou que “não fez nada de mal” à irmã de 5 anos porque ela “não dava trabalho”. A jovem ainda afirmou que estava cansada de cuidar dos irmãos, que levou tapas da mãe antes do crime e chegou a pesquisar na internet quanto tempo levaria para explodir um botijão de gás.

A investigação policial concluiu que a adolescente agiu sozinha, sem auxílio de outras pessoas. O inquérito foi encerrado com o registro de homicídio e tentativa de homicídio. Segundo a Polícia Civil, as declarações da adolescente não interferem na configuração do ato infracional nem nas medidas socioeducativas que poderão ser aplicadas.

Com o fim da apuração policial, o caso agora será analisado pelo Ministério Público, que decidirá se oferece representação contra a menor ou opta por arquivamento ou remissão do processo. Caso a denúncia seja aceita, caberá à Justiça determinar a medida socioeducativa.

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