Médico é acusado de atender bêbado em pronto-socorro de Praia Grande, SP

Profissional teria consumido vodka antes do plantão; ele foi afastado e substituído

Créditos: reprodução

Um médico foi denunciado por supostamente consumir bebida alcoólica durante o plantão no Pronto-Socorro Central de Praia Grande, no litoral de São Paulo, na noite da última sexta-feira (27). Segundo a denúncia, o profissional estaria tomando doses de vodka em um copo Stanley enquanto atuava na unidade de saúde localizada no bairro Vila Guilhermina.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), um paciente de 33 anos acionou o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) relatando que o médico estaria bebendo e atendendo pacientes embriagado. O caso foi registrado como não criminal na Central de Polícia Judiciária de Praia Grande.

Policiais militares foram até o local e foram recebidos por outro médico, que informou já ter comunicado o Conselho Regional de Medicina (CRM), responsável por investigar eventuais infrações éticas e profissionais.

Testemunhas relataram que o médico foi visto comprando duas doses de vodka em uma adega próxima ao pronto-socorro momentos antes do plantão. “Ele estava sem roupa de médico, colocou as doses no copo Stanley dele e saiu. Depois, no pronto-socorro, fiquei surpreso ao vê-lo saindo do consultório com o mesmo copo”, contou um paciente em uma live transmitida pelos vereadores Anderson Martins (Podemos), Márcio Castilho (União Brasil) e o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Praia Grande, Adriano Pixoxó.

Ainda segundo o relato, ao checar o consultório, o copo estava sobre a mesa e, ao abri-lo, o denunciante afirma que o líquido derramou sobre outro paciente, exalando forte cheiro de vodka. “Ele estava bebendo dentro do consultório, a gente viu tudo”, afirmou a testemunha.

O presidente do sindicato, Adriano Pixoxó, acusou parte da equipe de tentar ocultar o caso. “O pessoal começou a esconder o copo, levar de um lado para o outro, tentando abafar o caso. Isso é muito grave, estamos falando de vidas”, declarou.

Em nota, a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), gestora do Complexo Hospitalar Irmã Dulce (CHID), informou que parte das informações divulgadas não procede e garantiu que o médico foi retirado imediatamente do setor e substituído por outro profissional. A entidade também ressaltou que o médico não realizou atendimentos após a denúncia e que permaneceu no hospital em local seguro, para preservação de sua integridade física.

A Prefeitura de Praia Grande afirmou que o profissional, terceirizado e contratado pela SPDM, foi prontamente afastado e que os atendimentos da unidade não foram prejudicados. O caso segue sendo apurado administrativamente.

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