Luiz Miguel “Sorín”, do Sub-13 do Santos, sonha alto com o apoio da família

Jovem atleta da base santista tem personalidade e já mira a conquista de títulos pelo Peixe

Quem nunca sonhou em vestir a camisa de um grande clube e fazer um golaço com a torcida vibrando? Para Luiz Miguel, de 13 anos, essa realidade já começou a se construir. Conhecido como “Sorín”, o garoto é destaque no Sub-13 do Santos e tem planos ambiciosos para o futuro.

A paixão começou aos 7 anos, em uma escolinha de futebol de salão de Praia Grande, no litoral de SP. Com o tempo, Sorín deu os primeiros passos no futebol de campo. Após passar por outras academias da região, ele foi aprovado em uma peneira do Santos e se firmou no clube. Hoje, se inspira em Messi e Ronaldinho Gaúcho para seguir evoluindo no futebol com disciplina e foco.

Luiz estuda de manhã e treina à tarde, com apoio de um personal para melhorar o físico. Na escola, convive com colegas que também defendem no Santos, o que ajuda na adaptação ao ritmo acelerado presente na vida de quem quer ser jogador profissional.

Mesmo jovem, Sorín – que atua tanto na lateral-esquerda quando na parte central do campo – já coleciona momentos especiais dentro de campo. Em uma viagem ao Japão, marcou um golaço que ficou na memória. Outro momento inesquecível foi um gol de falta contra o Mauaense. “Foram dois lances que me marcaram muito”, diz com brilho nos olhos.

A torcida, segundo ele, é essencial para dar raça ao time. Já o apelido, veio da admiração pelo ex-lateral argentino Juan Pablo Sorín: “Era muito raçudo, me inspirei nessa parte dele”. O sonho atual do jovem Luiz é conquistar o Campeonato Paulista. “Estou tentando há dois anos. Esse ano, se tudo der certo, a gente vai levantar a taça.”

Ao lado de Luiz, o pai Fábio Martins é presença constante. “É puxado conciliar tudo, mas a família se une para dar suporte.” Ele conta que o filho já viajou sozinho ao Japão: “Dá aperto no coração, mas é parte do processo. Responsabilidade vem cedo no futebol.”

Fábio acredita que tudo deve ser feito com calma e consciência. “O futebol é um processo, sem pular etapas, sempre com humildade.” Sempre que tem a oportunidade, ele acompanha os jogos do Paulista e compartilha com outros pais a vibração da arquibancada: “Os pais se juntam na torcida. Cada filho ali está correndo atrás do pão de cada dia, e isso nos une ainda mais.”

A ligação da família com o futebol é antiga. Fábio tentou carreira no Palmeiras, mas precisou interromper por questões de saúde. Ainda assim, ele costuma reforçar com o filho a importância de manter o espírito leve em campo: “Além do futebol, brinca. Se divirta com a bola. O Ronaldinho Gaúcho dizia isso: ‘Eu me divirto jogando bola’. O futebol era a alegria dele.”

Com talento, disciplina, gratidão e apoio em casa, Sorín segue seu caminho na base do Santos com leveza, raça e um sonho vivo no coração.

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