Delegada da DDM de Itanhaém classifica o suspeito como “predador sexual”
Créditos: Polícia Civil / Reprodução
Um homem de 43 anos, foi preso sob suspeita de ter estuprado duas mulheres, de 27 e 32 anos, nas cidades de Mongaguá e Itanhaém, na região sul do litoral paulista. Os crimes ocorreram em um intervalo de sete dias. Em um dos casos, o abuso aconteceu enquanto a vítima segurava o filho de três anos no colo.
De acordo com a Polícia Civil, Carlos Alberto Patriota confessou os dois estupros durante depoimento. A delegada Damiana Shibata Requel, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itanhaém, o classificou como um verdadeiro “predador sexual”. “Ele afirmou que não consegue se controlar, que se arrepende, mas que não tem domínio sobre essas atitudes”, relatou a delegada.
O acusado possui antecedentes por crimes sexuais. Segundo apuração do portal g1, ele já foi investigado em dois inquéritos por estupro ocorridos em São Paulo, nos anos de 2013 e 2018. Patriota foi localizado na capital paulista após uma operação conjunta das DDMs de Mongaguá e Itanhaém, e foi levado para a cadeia pública de Peruíbe.
Detalhes dos crimes
O primeiro abuso aconteceu no dia 27 de junho de 2024, em Mongaguá. A vítima contou que retornava para casa com o filho pequeno quando foi surpreendida por Patriota. O agressor a arrastou para dentro de uma viela e cometeu o estupro, enquanto a criança chorava no colo da mãe.
O segundo ataque ocorreu uma semana mais tarde, em Itanhaém. A vítima, que é médica, havia saído do posto de saúde onde trabalha quando foi abordada por Patriota, armado com uma faca. Ele a forçou a entrar em seu próprio carro e a conduzir até uma residência, onde consumou o estupro.
As equipes de investigação identificaram um padrão de comportamento nos crimes: o agressor abordava as vítimas em locais públicos, usava arma branca para ameaçar e fugia rapidamente após os abusos. Um elemento decisivo na apuração foi a bicicleta utilizada por Patriota, vista em imagens de câmeras de segurança e encontrada na casa usada no segundo crime.
A Justiça emitiu um mandado de prisão temporária, e Patriota foi detido no dia 28 de maio pela Polícia Militar em São Paulo. Ele foi transferido para o litoral no dia 31 do mesmo mês.
Próximas etapas
Carlos Alberto forneceu material genético, que será analisado e comparado com vestígios biológicos coletados nas roupas das vítimas. O resultado dos exames ainda não foi divulgado. Por ora, ele permanece em prisão preventiva na unidade prisional de Peruíbe.
As autoridades continuam investigando se o acusado tem ligação com outros casos semelhantes registrados na região.
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