Decisão sobre continuidade da paralisação será tomada nesta terça-feira em audiência no TRT-2, em São Paulo.

Créditos: Siemaco
A greve dos trabalhadores da limpeza urbana da Baixada Santista, que atinge seis cidades da região, chega ao seu sétimo dia nesta terça-feira (5). A decisão sobre a continuidade da paralisação será tomada em uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região (TRT-2), em São Paulo, marcada para as 11 horas.
A categoria, composta por cerca de 2.996 funcionários entre coletores, varredores, trabalhadores de raspação, oficina e mecânica, reivindica aumento salarial de 7%, melhorias nos benefícios e o pagamento de direitos trabalhistas pendentes. Além disso, o reajuste de 5,5% oferecido pelas empresas foi rejeitado.
Seis cidades estão sendo diretamente afetadas pela greve: Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Praia Grande e Bertioga. Em função da paralisação, o cenário urbano já revela os impactos, como caçambas de lixo transbordando e materiais descartáveis espalhados pelas calçadas. A Justiça determinou que 70% dos trabalhadores continuem as atividades durante a greve, mas a situação de acúmulo de lixo, especialmente na região do Gonzaga, em Santos, já preocupa moradores e comerciantes.
Segundo André Domingues de Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana da Baixada Santista (Siemaco), a continuidade da greve será decidida com base nos resultados da audiência de hoje. Se a proposta não for aceita, a paralisação poderá seguir afetando ainda mais a rotina das cidades.