Greve de contratos terceirizados por falta de pagamento e o Sindicato atua na paralização

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Na última semana, cerca de 250 trabalhadores de uma refinaria em Cubatão (SP), contratados pela empresa LCD Engenharia, cruzaram os braços em protesto contra o atraso no pagamento dos salários referentes ao mês de maio.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Santos (Sintracomos), os salários deveriam ter sido pagos até o 5º dia útil do mês, o que não ocorreu. Em solidariedade, até o setor administrativo da refinaria aderiu à paralisação, ampliando o impacto da mobilização.
O sindicato defendeu o rompimento do contrato da Petrobras com a LCD Engenharia, alegando reincidência em problemas trabalhistas. A Petrobras, no entanto, afirmou que não interfere nas relações entre empresas contratadas e seus funcionários, reforçando que essa responsabilidade cabe às prestadoras de serviço.
A greve chamou a atenção para a situação de vulnerabilidade dos trabalhadores terceirizados e levantou o debate sobre a fiscalização nos contratos firmados por estatais com empresas terceiras.
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