Parlamentares denunciam conteúdo misógino, racista e capacitista; investigação está em curso

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Todas as 24 deputadas estaduais da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) receberam, na manhã de sábado (31), um e-mail com ameaças de morte e conteúdo misógino, racista e capacitista. O presidente da Alesp, André do Prado (PL), informou que a polícia foi acionada para investigar o caso.
Em nota conjunta divulgada na segunda-feira (2), as parlamentares afirmaram que o ataque representa uma tentativa de silenciar as mulheres na política. Segundo o comunicado, algumas deputadas foram citadas nominalmente na mensagem. Elas protocolaram uma notícia-crime na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e solicitaram a investigação do caso.
“Intimidações desse tipo não podem ser aceitas sob o regime democrático em que vivemos, mas elas mostram o quão urgente também se faz a adoção de políticas públicas de enfrentamento à violência política de gênero”, diz a nota conjunta das deputadas.
O presidente da Alesp, André do Prado, expressou solidariedade às deputadas e afirmou que “nenhuma agressão pode ser tolerada”. Até o momento, a Secretaria Estadual de Segurança Pública não se manifestou sobre o caso.
A Alesp é composta por 94 deputados, sendo 24 mulheres. Este é o primeiro caso em que todas as parlamentares da Casa são alvo de ameaças simultaneamente.

Solange Freitas, Deputada Estadual pelo Instagram, foi as redes sociais repudiar o ato “Não vão calar nossa voz. Eu sei o que é isso. Já passei por violência política de gênero em 2020 quando entrei pra política. Foram muitos ataques, inclusive um atentado. Não ao ódio. Não às ameaças.”
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