Moraes mantém transmissão ao vivo de interrogatórios no caso Braga Netto

Defesa alegava “espetacularização”; ministro decidiu que não houve prejuízo concreto

Reprodução/Ministério da Defesa

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, rejeitou nesta segunda-feira (9) o pedido da defesa do general Walter Braga Netto para que seus interrogatórios, e dos demais réus da chamada “trama golpista”, não fossem transmitidos ao vivo pela TV Justiça. A decisão mantém a programação original do tribunal.

A defesa do ex-ministro alegou que a presença de câmeras poderia causar “espetacularização” do ato de defesa, prejudicando emocional e psicologicamente os réus. No entanto, Moraes entendeu que não houve demonstração de “efetivo prejuízo” ao acusado e ressaltou que, caso surjam novos argumentos concretos, o sigilo ainda pode ser reconsiderado.

O cronograma de interrogatórios começa nesta segunda e prossegue até sexta-feira (13). A ordem prevista inclui: primeiro, o delator Mauro Cid; em seguida, em ordem alfabética, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e, por fim, Braga Netto. Este último prestará depoimento por videoconferência do Rio de Janeiro, onde cumpre prisão preventiva

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