Ex-presidenciável pressiona partido a romper com o governo federal e retomar protagonismo político
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O ex-ministro e ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) tem defendido que o Partido Democrático Trabalhista abandone a base de apoio ao governo federal. A posição de Ciro ganhou força após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social, em meio ao escândalo de fraudes no INSS. Segundo informações da Revista Oeste, Ciro avalia que o partido deve se afastar do governo para preservar sua identidade e retomar protagonismo político.
A ala mais próxima a Ciro dentro do PDT vê na crise uma oportunidade para “ressuscitar” sua liderança nacional e preparar terreno para uma eventual candidatura presidencial em 2026. De acordo com a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, dirigentes pedetistas consideram que o rompimento com o governo federal pode reposicionar o partido como alternativa de centro-esquerda independente.
Ciro Gomes, que já foi ministro da Integração Nacional no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem adotado postura crítica ao atual governo. Em março de 2024, ele afirmou que o governo federal representa uma “decepção” e que a eleição de 2022 “matou a paixão política” no país.
A possível saída do PDT da base governista pode ter impactos significativos na correlação de forças no Congresso Nacional, especialmente em votações de interesse do Executivo. A decisão final sobre o rompimento ainda será discutida internamente pelo partido.
