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Venezuela prende 38 por suposto plano terrorista às vésperas das eleições

Governo de Maduro alega ameaça de ataque; oposição denuncia repressão política

Reprodução/FAO News

A Venezuela anunciou a prisão de 38 pessoas acusadas de envolvimento em um suposto plano terrorista contra as eleições regionais marcadas para o próximo domingo (25). O ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que o grupo planejava ataques violentos para desestabilizar o processo eleitoral, o que levou o governo a suspender todos os voos provenientes da Colômbia.

Segundo o regime de Nicolás Maduro, os detidos estariam ligados à oposição de extrema direita e a interesses estrangeiros. No entanto, organizações de direitos humanos e opositores denunciam que essas prisões são parte de uma estratégia sistemática de repressão para silenciar dissidentes políticos. Relatórios recentes apontam que o governo utiliza o medo e a intimidação como ferramentas para anular a dissidência, com práticas como detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados e tortura.

As eleições regionais ocorrem em um contexto de crescente tensão política no país. Após as controversas eleições presidenciais de 2024, que resultaram na reeleição de Maduro em meio a denúncias de fraude, a repressão contra opositores se intensificou. A ONG Foro Penal contabilizou mais de 1.300 detenções arbitrárias desde julho de 2024, incluindo mulheres, menores de idade e indígenas.

A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos na Venezuela, especialmente diante das denúncias de violações sistemáticas dos direitos humanos e da falta de transparência no processo eleitoral. Organizações como a Corte Penal Internacional estão investigando possíveis crimes de lesa-humanidade cometidos pelo regime de Maduro.

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