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Tarifaço de Trump: Café, cacau e frutas tropicais podem ser isentos

Secretário de Comércio cogita tarifa zero para produtos que não crescem no país

Créditos: Reprodução

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou nesta terça-feira (29) que produtos naturais que não são cultivados em solo americano, como café, cacau, manga e abacaxi, podem ficar isentos do tarifaço anunciado por Donald Trump.

Durante entrevista à emissora CNBC, Lutnick disse que itens como banana, coco e outras especiarias também se enquadram como “recursos naturais” que poderiam entrar no país com tarifa zero, desde que os EUA não tenham capacidade de produção interna desses produtos.

Apesar das sinalizações, o secretário não citou quais países seriam beneficiados pela medida. O Brasil, principal fornecedor de café aos EUA, com um terço do mercado, segue na lista de países que podem ser atingidos pela tarifa de 50% a partir desta sexta-feira (1º).

Lutnick indicou que a isenção de tarifas sobre produtos como café e cacau viria acompanhada de contrapartidas. Segundo ele, países exportadores precisariam abrir seus mercados para produtos como a soja norte-americana, como forma de equilíbrio nas trocas comerciais.

“Vocês querem nos vender café e cacau e não deixam vender soja? Parece injusto”, afirmou. A declaração ocorre em meio a negociações entre os EUA e a União Europeia, que fecharam um acordo parcial sobre tarifas no último domingo (27).

Sobre outros parceiros, Lutnick afirmou que as negociações com a China são mais complexas, mas seguem em andamento. Em relação aos demais países, as decisões de Trump sobre possíveis acordos comerciais devem ser anunciadas até sexta-feira.

Segundo o secretário, Trump quer acelerar tratativas que normalmente demorariam décadas. “Trump trabalha com tempo diferente e quer acordos feitos agora”, disse. A decisão final sobre os países contemplados cabe exclusivamente ao presidente.

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