Tarifas de Trump e sinais de desaceleração global ampliam incertezas e pressionam mercados

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Os mercados financeiros globais enfrentaram uma nova onda de liquidações nesta segunda-feira (7.abr.2025), impulsionados pelo agravamento do medo de uma recessão mundial. O cenário de incertezas foi intensificado após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor novas tarifas contra a China, o que alimentou receios sobre uma escalada das tensões comerciais.
Ásia e Europa lideram perdas expressivas
Na Ásia, o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, encerrou o dia com queda de quase 8%, refletindo a apreensão dos investidores sobre os efeitos das políticas comerciais norte-americanas. Outros mercados da região seguiram a mesma tendência negativa, ampliando as perdas em um movimento generalizado de aversão ao risco.
Na Europa, os principais índices acionários também registraram fortes baixas, pressionados pela perspectiva de que as disputas comerciais possam enfraquecer ainda mais a atividade econômica global. Analistas alertam que o impacto das tarifas se soma a outros fatores de desaceleração, como a queda na demanda global e o aperto das condições financeiras em diversos países.
Investidores temem recessão prolongada
Especialistas apontam que os investidores estão reagindo não apenas às tarifas em si, mas ao risco crescente de que as tensões geopolíticas e comerciais levem a uma recessão prolongada. A volatilidade deve permanecer elevada nos próximos dias, enquanto o mercado busca clareza sobre os desdobramentos da crise.
Expectativa por ações das potências econômicas
Ainda não há sinais concretos de alívio, e economistas preveem que o clima de pessimismo continue a ditar o ritmo dos negócios no curto prazo. Novos anúncios de medidas econômicas por parte das principais potências mundiais são esperados para tentar conter a deterioração do cenário.