Apresentadora é alvo de críticas nas redes sociais, mas polícia afirma que acesso está garantido para moradores
Créditos: REUTERS/Mike Segar
Oprah Winfrey foi alvo de críticas nas redes sociais após ser acusada de manter fechada uma estrada em sua propriedade na ilha de Mauí, no Havaí, durante o alerta de tsunami que atingiu diversos países do Pacífico, incluindo os Estados Unidos. As acusações surgiram após um terremoto de magnitude 8,8 atingir a Península de Kamchatka, na Rússia, na noite de terça-feira (29), provocando alertas em toda a região.
A estrada em questão, que passa por terrenos de propriedade da apresentadora, foi apontada como uma das possíveis rotas de fuga para moradores da ilha, que precisavam se deslocar para áreas mais altas diante do risco de ondas gigantes. Relatos nas redes sociais alegavam que o acesso estava bloqueado, dificultando a evacuação.
Apesar das acusações, autoridades locais e representantes de Oprah negaram que a estrada estivesse fechada. O Departamento de Polícia do Mauí confirmou que o trecho estava liberado para circulação de moradores. Um comunicado da equipe da apresentadora informou que houve contato imediato com a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) e autoridades locais para garantir o acesso, permitindo a passagem de veículos em blocos organizados para maior segurança.
Ainda segundo a nota, a estrada permanecerá aberta pelo tempo necessário. A equipe de Oprah lembrou que em ocasiões anteriores, como nos incêndios florestais de 2019 e 2023, a mesma via foi usada por moradores como rota de fuga, com total cooperação da proprietária.
Publicações nas redes sociais sobre o tema alcançaram milhões de visualizações. Uma delas, com mais de 2 milhões, foi acompanhada de uma nota da comunidade esclarecendo que o acesso estava garantido, com base em informações oficiais.
O governador do Havaí, Josh Green, afirmou em coletiva que até o momento não foram observadas ondas com consequências graves na região. O alerta de tsunami permanece ativo em diversos países do Pacífico, mas não há registros de mortes.
