Centenas de projéteis foram disparados contra Tel Aviv e outras regiões, atingindo edifícios e ferindo civis
Reprodução/Internet
O Irã lançou uma ofensiva retaliatória contra Israel, disparando mais de 100 mísseis balísticos e drones em represália aos ataques israelenses a instalações nucleares e militares iranianas. A ação provocou sirenes, explosões e pânico em Tel Aviv e outras cidades israelenses.
Vídeos divulgados pela imprensa local mostram interceptações feitas pela defesa aérea israelense, com vários projéteis sendo abatidos — ainda assim, explosões foram ouvidas em Tel Aviv, e prédios infligidos por impactos foram filmados . Autoridades confirmaram ferimentos leves em pelo menos sete pessoas, além de danos em estruturas residenciais.
A escalada ocorre após a maior ofensiva de aeronaves, drones e mísseis de Israel contra o Irã desde a Guerra Irã–Iraque, em 13 de junho, na chamada Operação Leão em Ascensão (“Rising Lion”). Israel afirma que sua ofensiva destruiu sites nucleares — como Natanz e Fordo — e eliminou comandantes da Guarda Revolucionária, incluindo Hossein Salami e Mohammad Bagheri.
Em resposta, o Irã avisou que “qualquer lugar em Israel não será seguro” e que sua retaliação será “dolorosa”. Diversos países fecharam o espaço aéreo na região — incluindo Israel, Jordânia e Iraque —, e o governo israelense alertou civis para permanecerem em abrigos até nova ordem .
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, classificou o ataque iraniano como uma “cruzada contra civis” que ultrapassou todas as linhas vermelhas. A resposta militar israelense incluiu interceptações intensas usando o sistema Arrow, conforme imagens evidenciaram.
O conflito suscitou tensão global: o Conselho de Segurança da ONU deve se reunir em caráter de emergência, enquanto líderes internacionais clamam por calma e evitam uma escalada mais ampla. O presidente Donald Trump pediu ao Irã que aceite negociações, alertando para riscos maiores.
