Líder venezuelano é acusado de chefiar cartel envolvido com tráfico e terrorismo

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A Administração de Repressão às Drogas dos Estados Unidos (DEA) anunciou recompensa de até US$ 25 milhões por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro. A ação foi divulgada pela conta oficial do órgão na rede social X nesta segunda-feira (28).
Além de Maduro, a DEA também busca informações sobre Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz, e Vladimir Padrino López, ministro da Defesa da Venezuela. Ambos fazem parte do mesmo partido de Maduro, o Partido Socialista Unido da Venezuela.
Segundo os EUA, Maduro lidera o Cartel de Los Soles, grupo acusado de envolvimento com narco-terrorismo, tráfico de cocaína, uso de armas pesadas e apoio a organizações que ameaçam a segurança americana, como Tren de Aragua e Cartel de Sinaloa.
A acusação formal ocorreu na sexta-feira (25), quando o Departamento do Tesouro dos EUA classificou o Cartel de Los Soles como organização terrorista internacional, permitindo ações diretas das forças de segurança americanas contra o grupo.
Nos cartazes de busca, com versões em inglês e espanhol, o governo americano detalha os crimes atribuídos a Maduro e fornece um e-mail oficial para envio de informações, garantindo confidencialidade às fontes que contribuírem com as investigações.
Em comunicado oficial, o secretário de Estado Marco Rubio afirmou que “Maduro não é o presidente da Venezuela e seu regime não é o governo legítimo”. A medida amplia o cerco diplomático e judicial dos EUA contra o governo venezuelano.