Troca intensa de cruzadas militares entre ambos os países provoca vítimas, impõe estado de alerta e mobiliza mediação internacional

Reprodução/X
O Oriente Médio entrou em um novo estágio perigoso com uma escalada significativa no conflito entre Israel e Irã. Ambos os países intensificaram seus ataques aéreos, resultando em múltiplas vítimas e alerta geral de segurança.
Segundo a agência IRNA, Israel atingiu prédios residenciais em Teerã, causando ao menos cinco mortes, além de explosões em Jerusalém e Tel Aviv. Por sua vez, Teerã respondeu com barragens de mísseis balísticos e drones, chamados pela Guarda Revolucionária de “Operação Verdadeira Promessa III”, atingindo diversas cidades israelenses.
Os confrontos já deixam saldo grave: o Irã reportou mais de 400 mortos e mais de 1.200 feridos desde o início do conflito, enquanto Israel registra ao menos 14 mortos e cerca de 400 feridos.
As defesas israelenses interceptaram a maioria dos projéteis, mas alguns atingiram áreas residenciais, incluindo Tel Aviv, provocando pânico, destruição de edifícios e ferimentos civis. O premiê Benjamin Netanyahu classificou o cenário como uma “cruzada contra civis” e afirmou que Israel está mobilizando milhares de soldados; o ministro da Defesa, Israel Katz, advertiu que o Irã pagará “petro-preço alto” por esse ataque.
Do lado iraniano, a retaliação foi oficializada como iminente resposta proporcional e uma advertência às intenções israelenses contra seu programa nuclea.
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump defendeu a necessidade de um acordo entre as nações, ponderando que “às vezes é preciso lutar para então negociar” . Trump também afirmou que vetou planos de eliminar o aiatolá Khamenei, alertando o Irã para evitar atacar interesses americanos, sob ameaça de resposta militar sem precedentes.
Com a troca de ataques, os riscos arotaram as rotas comerciais — inclusive o Estreito de Ormuz — e motivaram uma alta nos preços globais do petróleo, além de provocar reuniões emergenciais da ONU e do G7. O Conselho de Segurança da ONU confirmou una reunião em caráter de urgência, enquanto diplomatas europeus e líderes da Turquia, Rússia e Qatar tentam iniciar diálogos de contenção.