Haddad descarta reajuste no Bolsa Família e nega plano para elevar popularidade

Ministro da Fazenda afirma que governo não estuda aumento no benefício nem pacote fiscal voltado à popularidade

Reprodução/Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo federal esteja planejando reajustar o valor do Bolsa Família ou elaborar um pacote de medidas para aumentar sua popularidade. Segundo ele, as únicas ações em preparação são pontuais e visam ao cumprimento da meta fiscal de déficit zero estabelecida para este ano.

Haddad afirmou que não há qualquer solicitação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para reforçar o orçamento do programa. Ele enfatizou que não existe demanda, estudo ou pedido de orçamento adicional para o MDS, e que o orçamento atual é o que está consignado. O ministro também destacou que não há pressões por parte de outros ministérios para novas iniciativas que impliquem aumento de gastos.

Em relação aos rumores sobre um possível aumento do valor mínimo do Bolsa Família para R$ 700 em 2026, Haddad esclareceu que o Orçamento do próximo ano ainda não começou a ser discutido. Ele criticou a disseminação de informações infundadas que podem gerar especulações no mercado financeiro.

As declarações do ministro ocorreram em meio a boatos que circularam no mercado, sugerindo a elaboração de um pacote de medidas para elevar a popularidade do governo, incluindo o reajuste do Bolsa Família. Esses rumores contribuíram para a instabilidade no mercado cambial, com o dólar comercial sendo vendido a R$ 5,679, uma alta de 0,83% no dia.

Haddad reiterou que as medidas em estudo são pontuais e têm como objetivo lidar com gargalos que reduzem as receitas e aumentam as despesas do governo, sem representar um novo pacote fiscal abrangente.

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