Marcelo Teixeira, presidente do clube, detalhou os ajustes no contrato com a WTorre

Créditos: WTorre / Reprodução
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, apresentou os detalhes para a construção da Nova Vila Belmiro ao Conselho Deliberativo do clube.
As negociações entre os representantes do Peixe e a construtora WTorre avançaram nesta semana e, por isso, as expectativas são positivas.
A previsão é que a pré-venda de cadeiras e camarotes do novo estádio santista comece em até 120 dias.
Durante a Sessão Extraordinária realizada na tarde de quinta-feira (8), Teixeira tornou públicas algumas mudanças significativas no negócio.
A começar pelo direito de superfície do estádio: antes, a WTorre teria a outorga por 30 anos — agora, o estádio será propriedade do Santos.
No entanto, as duas partes terão funções na gestão compartilhada, já que a construtora e administradora seguirá responsável pela parte operacional.
Outra mudança anunciada diz respeito à divisão das receitas não relacionadas ao futebol, como naming rights, lojas, estacionamento e os próprios camarotes.
No acordo anterior, o Peixe tinha direito a uma participação mínima nos ganhos. Agora, os percentuais variam de 55% a 70% dos resultados líquidos.
Com relação aos camarotes e às cadeiras cativas, na atualização do acordo com a WTorre, a diretoria santista definiu dois pontos-chave.
Donos de camarotes e de cadeiras cativas continuarão com prioridade garantida, enquanto cessionários de cadeiras especiais terão prioridade na pré-venda.
O projeto da Nova Vila Belmiro
O novo estádio do Santos terá capacidade máxima para 30.108 torcedores e será construído no mesmo local onde hoje está a Vila Belmiro.
Ainda não há uma data prevista para o início das obras, que devem durar cerca de três anos, considerando os prazos de demolição e construção.
De acordo com a projeção da WTorre, o investimento necessário para erguer o novo estádio gira em torno de R$ 700 milhões.
O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que representa a última etapa antes da aprovação da reforma, já passou pelo período de contribuições da sociedade civil.
Neste momento, o EIV está sob análise da Comissão Municipal de Análise de Impacto de Vizinhança (Comaiv).
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