Além da crise em campo, os bastidores do Peixe também têm sérios problemas financeiros

Créditos: Raul Baretta / Santos FC
A crise no Santos vai muito além do que acontece dentro de campo. Nos bastidores, a situação financeira do clube é alarmante e pode trazer sérias consequências.
Na última semana, a FIFA notificou o Peixe sobre uma dívida de 2,5 milhões de euros — cerca de R$ 16 milhões — com o Arouca, de Portugal.
A pendência é referente à contratação do zagueiro João Basso, que chegou à Vila Belmiro em julho de 2023.
Segundo o clube português, o Santos pagou apenas a primeira das parcelas previstas, no valor de 500 mil euros.
Com a inadimplência já ultrapassando um ano, o Arouca levou o caso à FIFA, que deu razão ao time europeu.
Com juros e multa, o valor voltou ao patamar original de 2,5 milhões de euros.
Apesar do cenário desfavorável, a diretoria santista pretende recorrer da decisão, mesmo com o risco de sofrer um transfer ban — punição que impede o clube de registrar novos jogadores.
Mais dívidas: o caso Jean Lucas
Outro problema é com o Monaco, da França, pela compra do volante Jean Lucas, também em julho de 2023.
O jogador, que custou 6 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões), teve a maior parte do valor quitada. No entanto, a última parcela, de 2 milhões de euros, segue em aberto.
Caso o pagamento não seja realizado, o Santos pode ser alvo de mais um transfer ban, agravando ainda mais a situação.
Rescisão com Pedro Caixinha
A lista de pendências inclui também o técnico Pedro Caixinha, demitido em abril. Até agora, o português não recebeu a multa rescisória, estimada em R$ 15 milhões.
Enquanto o treinador exige o valor à vista, os dirigentes do Peixe tentam negociar o parcelamento.
Por ser uma dívida recente e ainda fora da esfera da FIFA, o caso de Caixinha não representa risco imediato de sanção.
No entanto, se não for resolvido, pode se somar aos problemas que já pressionam o clube da Vila Belmiro.
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