Estádio em Miami pode receber menos de 20 mil torcedores para o 1º jogo do torneio
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A Fifa já enfrenta o primeiro revés na organização do novo Mundial de Clubes. A estreia da competição, marcada para o dia 14 de junho, registra uma baixa procura por ingressos, o que forçou a entidade a reduzir os preços de forma considerável para tentar atrair público ao estádio.
O jogo de abertura será entre o Inter Miami, de Lionel Messi, e o Al Ahly, do Egito, no Hard Rock Stadium, em Miami, que tem capacidade para 65.326 torcedores.
Segundo informações dos bastidores, menos de 20 mil pessoas devem estar presentes na partida. A Fifa, no entanto, contesta esses números e garante que o público será “muito maior”.
Em comunicado, a entidade reforçou a confiança no torneio: “Estamos apresentando muitos clubes novos e bem-sucedidos de todo o mundo por meio deste torneio realizado em onze cidades dos Estados Unidos. No geral, prevemos grandes públicos nesta competição para esta primeira edição, um torneio que acreditamos que crescerá a cada campeonato”.
O valor dos ingressos sofreu queda drástica. Após o sorteio dos grupos, em dezembro, o bilhete mais barato custava US$ 349 (cerca de R$ 1.965). Nesta semana, o mesmo ingresso estava sendo vendido por US$ 55 (R$ 309, na cotação atual).
Apesar da baixa adesão para a abertura, a Fifa mantém preços mais altos para partidas de maior apelo. O jogo entre Inter Miami e Palmeiras, no dia 23, por exemplo, tem entradas a partir de US$ 113 (R$ 636).
Até o momento, os jogos que despertaram maior interesse do público envolvem o Real Madrid e o Boca Juniors. A expectativa da Fifa é de que essas partidas tenham boa presença de torcedores, diferente do que se desenha para o confronto inaugural.
Mesmo diante do cenário preocupante, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, minimizou a situação. Em abril, ele declarou: “Quando vejo alguns dos estádios nos Estados Unidos cheios quando alguns times vêm para jogar amistosos, não me preocupo em lotar um estádio quando os times vêm para jogar uma Copa do Mundo, para disputar algo real”.
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