Técnico exige pagamento do montante à vista; Clube tenta evitar novo transfer ban

Créditos: Raul Baretta / Santos FC
O técnico português Pedro Caixinha, demitido pelo Santos em abril, acionou o clube na FIFA cobrando o pagamento integral da multa rescisória, estimada em cerca de R$ 15 milhões.
A medida foi tomada após o não cumprimento do acordo contratual, que previa o depósito do valor em até 10 dias após o desligamento.
Ciente do risco desde a saída do treinador, a diretoria santista tenta negociar o parcelamento do montante até 2026. No entanto, Caixinha e seus representantes exigem o pagamento à vista, conforme estipulado no contrato.
O imbróglio acontece em meio à instabilidade financeira do clube. Embora os salários dos jogadores estejam sendo pagos em dia, há atrasos recorrentes no repasse dos direitos de imagem.
Com a judicialização do caso, o processo agora corre na FIFA, e o Peixe poderá recorrer até a última instância.
A principal preocupação é evitar a imposição de um novo transfer ban, o primeiro do ano de 2025. A punição impediria o clube de registrar novos jogadores até a quitação da dívida.
Nas últimas temporadas, o Santos já enfrentou sanções semelhantes por pendências financeiras com outros profissionais, o que comprometeu o planejamento esportivo do clube.
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