Internautas criticam possível mudança nas cores tradicionais do uniforme; CBF nega oficialidade

Imagem gerada por Inteligência Artificial
A repercussão nas redes sociais sobre uma suposta nova camisa vermelha da seleção brasileira gerou forte reação negativa entre segunda-feira (28) e terça-feira (29). Segundo levantamento da Quaest, 90% dos comentários foram críticos à ideia. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou em nota que as imagens que circulam “não são oficiais”.
De acordo com a Quaest, entre os dias 28 e 29 de abril, foram registradas 24 milhões de menções ao suposto uniforme, com uma média de alcance de 43 milhões de visualizações. O pico de publicações ocorreu na tarde de segunda-feira e se manteve até a noite do dia seguinte. As reações negativas concentram-se na rejeição à troca das cores tradicionais – amarelo, azul, verde e branco – por vermelho e preto.
As menções foram monitoradas nas redes X, Instagram, Facebook, Reddit, Tumblr e YouTube, além de sites de notícias. O debate nas redes também ganhou contornos políticos, segundo o blog da jornalista Andréia Sadi.
A informação sobre o novo modelo foi divulgada inicialmente pelo site “Footy Headlines”, especializado em uniformes de futebol. Segundo a publicação, o novo conjunto terá camisa vermelha, calção preto e o logotipo da Air Jordan. O lançamento estaria previsto para março de 2026, antes da Copa do Mundo nos Estados Unidos, Canadá e México.
A CBF, no entanto, afirmou que nem ela nem a Nike oficializaram qualquer detalhe sobre a nova linha de uniformes. “As imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais”, declarou a entidade em nota.
A seleção tradicionalmente joga com camisa amarela e calção azul no uniforme número 1, e camisa azul com calção branco no uniforme número 2. Até 1950, o segundo uniforme incluía camisa branca, usada pela primeira vez em 1938, contra a Polônia.
A repercussão sobre a cor vermelha evidencia a sensibilidade do público em relação aos símbolos tradicionais do futebol brasileiro e indica que mudanças nesse sentido exigem cautela por parte dos responsáveis.