Levantamento apontou a rejeição de 57% e reacendeu comparações com Bolsonaro
Créditos: Ricardo Stuckert / PR
O programa ISFM NEWS desta quinta-feira (5) abordou a pesquisa Genial/Quaest divulgada na semana. O levantamento mostrou que a desaprovação do governo Lula atingiu 57%, o maior índice desde o início do atual mandato.
O empresário João Vilela afirmou que vê o governo Bolsonaro (2018-2022) à frente do governo Lula (2023-atual), apontando questões ligadas ao índice de desemprego, à economia e aos impostos. “Basta ver a questão dos ministérios, que eram comandados por pessoas preparadas”, disse.
Vilela também destacou sua preocupação com medidas que, segundo ele, tentam limitar o uso das redes sociais. “Me deixa assustado quando um presidente viaja para um país que vive sob o regime ditatorial na intenção de obter apoio para censurar as mídias de forma explícita”, afirmou.
A enquete promovida ao vivo durante o programa teve recorde de participações e refletiu a divisão de opiniões: 53% dos ouvintes afirmaram considerar o governo Bolsonaro melhor que o governo atual, enquanto 47% optaram por Lula.
Apresentado pelo jornalista Paulo Schiff, o ISFM NEWS é transmitido pela rádio ISFM 100,7 de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30. Também é possível acompanhar o programa através do canal ISFM no YouTube.
A notícia
O levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (4) escancarou o desgaste do governo federal: 57% dos entrevistados desaprovam a gestão do presidente Lula, o maior índice registrado desde o início do mandato em 2023. A taxa de aprovação, por outro lado, ficou em 40%.
O estudo também aponta que 44% dos brasileiros enxergam o atual governo como pior que o de Jair Bolsonaro, enquanto 40% consideram Lula superior ao antecessor e 13% veem ambos de forma semelhante. O resultado reflete um cenário de polarização ainda presente no país.
Outra questão revelada pela pesquisa é a percepção sobre o desempenho do petista em relação aos seus próprios mandatos anteriores: 56% acreditam que a gestão atual está aquém das anteriores, e apenas 20% enxergam avanços.
Realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho, com 2.004 entrevistados, a sondagem tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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