Operação Sindoor mira infraestrutura terrorista; Paquistão denuncia ação como “ato de guerra” e promete retaliação

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A Índia lançou, nesta terça-feira (6), a “Operação Sindoor”, uma série de ataques com mísseis contra nove locais no Paquistão e na Caxemira administrada por Islamabad. Segundo o governo indiano, os alvos eram infraestruturas de grupos militantes como Lashkar-e-Taiba e Jaish-e-Mohammed, supostamente responsáveis por um atentado em Pahalgam, na Caxemira indiana, que matou 26 civis em abril.
As autoridades indianas afirmam que os ataques foram “precisos e não escalatórios”, evitando instalações militares e civis. No entanto, o Paquistão relatou que os mísseis atingiram seis locais, incluindo mesquitas e áreas residenciais, resultando em pelo menos oito mortes e 35 feridos. O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, classificou a ação como um “ato flagrante de guerra” e prometeu uma resposta robusta.
Em retaliação, o Paquistão afirma ter abatido dois caças indianos e lançado contra-ataques, incluindo a destruição de um quartel-general indiano. A escalada levou ao fechamento do espaço aéreo paquistanês para voos indianos e ao cancelamento de diversos voos na região. Além disso, houve trocas intensas de artilharia ao longo da Linha de Controle, causando mais vítimas civis.
A comunidade internacional expressou preocupação com a escalada. O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente dos EUA, Donald Trump, pediram contenção de ambas as partes para evitar um conflito mais amplo entre as duas potências nucleares.