Ex-presidente deve manter repouso e evitar atividades públicas nas próximas semanas
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo (4), após 21 dias internado no Hospital DF Star, em Brasília. Ele passou por uma cirurgia de 12 horas no intestino em 13 de abril, para retirada de aderências e reconstrução da parede abdominal, consequência de complicações relacionadas ao atentado que sofreu em 2018.
Durante o período de internação, Bolsonaro permaneceu 18 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e iniciou alimentação oral apenas no dia 29 de abril. Na saída do hospital, o médico responsável, Cláudio Birolini, recomendou repouso absoluto por até quatro semanas, além de dieta pastosa e restrição a aglomerações e atividades físicas intensas. Birolini também orientou que o ex-presidente não participe presencialmente da manifestação pró-anistia marcada para 7 de maio, em Brasília.
Em breve pronunciamento ao lado da equipe médica, Bolsonaro criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, questionando o vínculo estabelecido entre ele e os atos de 8 de janeiro. O ex-presidente voltou a defender anistia aos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes, minimizando a gravidade dos atos.
Esta foi a sexta cirurgia de Bolsonaro desde o atentado de 2018 e considerada a mais complexa até o momento. O ex-presidente deve seguir as orientações médicas para garantir uma recuperação adequada e evitar complicações futuras.
