Capela Sistina se transforma em bunker tecnológico para manter segredo do conclave

Vaticano adota medidas de segurança inéditas para garantir sigilo na eleição do novo papa

Reprodução/Internet

O Vaticano implementou um conjunto de medidas de segurança de alta tecnologia na Capela Sistina para assegurar o sigilo absoluto do conclave que escolherá o sucessor do Papa Francisco, falecido em abril. A eleição, que começa nesta quarta-feira (7), reunirá 133 cardeais com menos de 80 anos, representando 70 países — o maior número da história da Igreja Católica.

Entre as medidas adotadas estão a instalação de um piso elevado temporário na capela, possivelmente contendo dispositivos de bloqueio de sinais eletrônicos, e a aplicação de películas nas janelas para impedir a captação de imagens por drones. Além disso, azulejos especiais foram colocados para bloquear sinais de celulares, que estão proibidos durante o conclave. As torres de telefonia móvel dentro do Vaticano serão desativadas durante o processo de votação.

Os cardeais ficarão hospedados na residência Santa Marta, que foi previamente esvaziada e submetida a varreduras eletrônicas para garantir a segurança. Durante todo o período do conclave, eles serão acompanhados por guardas suíços e gendarmes do Vaticano, garantindo que não haja contato com o mundo exterior.

Todos os funcionários envolvidos no conclave, incluindo padres, cozinheiros, motoristas e outros assistentes, prestaram juramento de manter absoluto e perpétuo segredo sobre qualquer informação relacionada ao processo. A violação desse juramento implica excomunhão automática da Igreja.

A tradicional chaminé foi instalada no telhado da Capela Sistina para sinalizar os resultados das votações: fumaça preta indica que nenhum candidato foi escolhido, enquanto fumaça branca anuncia a eleição do novo papa.

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