Cantora enfrentava a doença desde 2023 e teve piora na saúde na última semana

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A cantora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde realizava tratamento experimental contra um câncer no intestino. Diagnosticada em janeiro de 2023, a artista teve uma piora na última quarta-feira (16) e não resistiu às complicações.
Filha de Gilberto Gil e nascida em 8 de agosto de 1974, Preta era uma figura relevante na música, na mídia e nas lutas sociais. Ao longo da carreira, lançou seis álbuns, fundou o Bloco da Preta no Carnaval carioca e comandava a agência de publicidade Mynd.
A cantora se destacava também por seu ativismo em pautas como o combate ao racismo, à gordofobia e à homofobia. Mulher preta, bissexual e fora dos padrões estéticos convencionais, enfrentou preconceitos e usava sua visibilidade para promover inclusão.
Após meses de quimioterapia, radioterapia e cirurgias, Preta chegou a anunciar remissão do câncer no fim de 2023. No entanto, em agosto de 2024, a doença voltou com metástases, afetando o peritônio, ureter e linfonodos, agravando seu estado de saúde.
Preta deixa o filho, Francisco Gil, também músico, e a neta Sol. Familiares e amigos estavam com ela nos Estados Unidos. Gilberto Gil teve a pressão elevada ao receber a notícia da morte. A cantora será lembrada por sua arte, coragem e luta por igualdade.