Ex-atacante procurou a família de Juliana Marins e se dispôs a arcar com os custos

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O ex-atacante Alexandre Pato se ofereceu para pagar o traslado do corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair de um penhasco durante trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Ele entrou em contato com a família por meio das redes sociais.
Segundo a assessoria do SBT, onde Pato trabalha como comentarista, o ex-jogador conversou diretamente com parentes de Juliana e preferiu não dar entrevistas por considerar o gesto algo pessoal. A informação foi confirmada pelo jornal O Globo.
A legislação brasileira não prevê auxílio financeiro para traslado ou sepultamento de brasileiros mortos no exterior. A lei 9.199/2017 restringe a assistência consular a casos médicos específicos e emergências humanitárias, sem cobrir funerais.
Com isso, os custos para trazer o corpo de Juliana ao Brasil teriam que ser pagos integralmente pela família, o que motivou o ex-jogador a oferecer ajuda. A atitude de Pato tem sido reconhecida como um ato de solidariedade diante da tragédia.
Essa não é a primeira vez que Pato realiza ações filantrópicas. Em 2018, o ex-atacante ajudou a influenciadora Nara Almeida ao custear seis meses de tratamento contra o câncer, pagando um medicamento de alto valor. Ela faleceu meses depois.
Juliana Marins foi encontrada morta na terça-feira (24), quatro dias após cair em uma encosta durante trilha guiada no Monte Rinjani. Sem acesso a água ou abrigo, ela ficou presa em local de difícil acesso, entre 2.600 e 3.000 metros de altitude.
Equipes de resgate tentaram localizá-la durante dias, com uso de helicópteros e equipamentos como uma furadeira industrial. O corpo foi achado por uma equipe que desceu pela encosta na área conhecida como Cemara Nunggal, segundo informou a família.