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Crise no Corinthians escancara racha político

Timão também vive momento de incertezas dentro de campo, com possíveis saídas

Créditos: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

O Corinthians enfrenta uma das maiores crises institucionais de sua história recente. No centro do turbilhão está o processo de impeachment do presidente Augusto Melo, que paralisou o debate sobre a reforma do estatuto, tema prioritário para a torcida.

Nos últimos dias, torcedores se mobilizaram no Parque São Jorge exigindo mudanças. As principais faixas pediam a inclusão do Fiel Torcedor no processo eleitoral, reforçando a pressão por um clube mais democrático. O clamor ganhou corpo entre sócios e organizadas.

Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, defendeu publicamente o avanço da reforma. Segundo ele, o anteprojeto já estava quase pronto no ano passado, mas foi travado pelos desdobramentos da crise política. A expectativa é concluir o processo até novembro.

Tuma também confirmou que o voto do Fiel Torcedor será debatido internamente. Para ele, esse tipo de proposta, antes restrita à imprensa, agora será discutida de forma inédita entre conselheiros e associados, com previsão de votação no próprio Conselho Deliberativo.

Enquanto o clube sangra nos bastidores, o elenco também sofre. Artilheiro do time em 2025, Yuri Alberto segue em recuperação de uma fratura na coluna. Mesmo durante as férias, o camisa 9 realiza tratamento nos Estados Unidos, acompanhado por seu fisioterapeuta pessoal.

A lesão de Yuri aconteceu no dia 24 de maio, contra o Atlético-MG, quando o atacante deixou o gramado da Arena MRV sem conseguir caminhar. Desde então, o Corinthians trata a situação com cautela, evitando estipular prazos para retorno e priorizando a plena recuperação do jogador.

Sem previsão de retorno, Yuri preocupa Dorival Júnior, que já projeta o período de intertemporada antes da volta contra o Red Bull Bragantino. Além dele, Gustavo Henrique e Raniele também encerraram o semestre lesionados, desfalques relevantes para o elenco alvinegro.

Outro foco de incerteza é Igor Coronado. Preterido por Dorival nos últimos jogos, o meia soma seis partidas no Brasileirão e pode reforçar outra equipe da Série A. Mesmo recuperado fisicamente, ficou no banco mesmo com a ausência de titulares como Depay e Carrillo.

Coronado tem contrato até fevereiro de 2026, mas é visto como negociável. Sondagens do exterior voltaram à tona, e a diretoria vê a atual janela como a última chance de obter retorno financeiro. Seu histórico de lesões comprometeu a sequência e abriu espaço para Garro.

Com instabilidade política, elenco desfalcado e futuro indefinido de peças importantes, o Corinthians encerra o primeiro semestre pressionado por todos os lados. A pausa para a Copa do Mundo de Clubes pode ser crucial — ou apenas prolongar a crise em Itaquera.

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