Eleições na Romênia, Polônia e Portugal redefinem cenário político europeu

Resultados indicam avanço de forças pró-Europa e crescimento da direita em Portugal

Reprodução/European Parliament

Três importantes eleições realizadas neste domingo (18) na Romênia, Polônia e Portugal trouxeram mudanças significativas no panorama político europeu, com destaque para a vitória de candidatos pró-União Europeia e o fortalecimento de partidos de direita.

Na Romênia, o centrista pró-Europa Nicusor Dan venceu o segundo turno das eleições presidenciais, obtendo cerca de 54% dos votos contra 46% do nacionalista George Simion, que alegou fraude e não reconheceu a derrota. A eleição ocorreu em um cenário equilibrado entre forças pró-europeias e a extrema direita, meses após uma votação ter sido anulada por suspeitas de interferência russa.

Na Polônia, o candidato pró-Europa Rafal Trzaskowski e o nacionalista Karol Nawrocki disputarão o segundo turno das eleições presidenciais, marcado para 1º de junho. Trzaskowski recebeu 30,8% dos votos, contra 29,1% de Nawrocki, em uma eleição decisiva para o futuro do governo do primeiro-ministro Donald Tusk.

Em Portugal, a coalizão de centro-direita Alternativa Democrática (AD), liderada pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, foi a mais votada nas eleições legislativas, com 32,7% dos votos e 89 deputados. O partido de direita Chega obteve 22,6% dos votos e 58 cadeiras, empatando com o Partido Socialista, que teve 23,4% dos votos. O líder socialista Pedro Nuno Santos anunciou sua saída da liderança do partido após o resultado.

Esses resultados indicam uma tendência de fortalecimento de forças pró-Europa na Romênia e Polônia, enquanto em Portugal observa-se um crescimento significativo da direita, refletindo mudanças nas preferências eleitorais e no cenário político europeu.

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